O primeiro projeto de exploração mineral marinha está se concretizando em Papua Nova-Guiné, na Oceania, onde um barco-minerador pode começar a funcionar em 2018. Se der certo e se provar efetivo, o projeto pode ser o primeiro passo para a mineração subaquática no mundo, um mercado que tem tudo para se provar altamente lucrativo.
Representantes da indústria mineral e de grupos ambientais se encontram anualmente na sessão da International Seabed Authority (Autoridade Internacional dos Solos Marinhos, em tradução livre) para discutir os limites e os procedimentos operacionais em relação à mineração marinha, principalmente em alto-mar.
É possível extrair até diamantes de minas subaquáticas, assim como ocorre no sudeste da África desde 1960. Além disso, o fundo do mar abriga metais preciosos como ouro, prata e cobre, assim como outros tipos de metais, como zinco e magnésio e metais de terras raras muito usados em dispositivos tecnológicos, como cobalto. A medida em que a demanda por aparelhos tecnológicos aumenta, esses metais são mais procurados, o que pode se tornar um problema, afinal, como o nome já sugere (metal de terras raras), a fonte de abastecimento é limitada - uma saída é a reciclagem dos aparelhos eletrônicos.
É mais provável a concentração de metais valiosos no fundo do mar do que em muitos lugares terrestres. Esses minerais podem ser encontrados a partir de 6,1 mil metros de profundidade. Segundo cientistas, tem ouro suficiente no fundo do mar para dar 4 kg para cada pessoa da Terra
Fonte: http://www.ecycle.com.br/